Seja Bem-vindo!!

Você a partir de agora ficara por dentro de tudo o que se passa no G.O Gênesis...

fique a vontade.. comente o quanto quiser e se tiver duvídas é só perguntar...

tenha um otimo dia.. Que o Senhor te ilumine sempree!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Projeto ''Amor em Movimento'' Etapa Paroquial de Paragominas

Aconteceu no último sabado dia 15 de janeiro, as 19:30hrs a etapa paroquial do projeto ''Amor em Movimento'' no salão da Igreja matriz de paragominas. O projeto movimento os ministerio de musica e artes no qual se empenharam na realização do evento. Foi apresentado dança, teatro e musica composta pelos proprios integrantes. Depois de muita curiosidade foi dado o resultado, onde o Go. de Oração Gênesis ficou reponsavel por representar paragominas na musica e dança, e o Go. São Benedito ficou com o teatro, após realizar uma belissima apresentação.

Confira algumas fotos abaixo :









Calendario Go. de Oração Gênesis

CALENDARIO - GRUPO DE ORAÇÃO GÊNESIS
'Por causa da tua palavra, lançaremos as redes'' Luc 5,5
DATAEVENTO
16/1/20111- ETAPA PAROQUIAL DO PROJETO AMOR EM MOVIMENTO EM PARAGOMINAS
26/2/20112- ETAPA DIOCESANA DO PROJETO AMOR EM MOVIMENTO EM PARAGOMINAS
06,13,20,27 de MARÇO3- SEMINARIO DE VIDA GO. DE ORAÇÃO GÊNESIS
4- FORMAÇÃO TEORICA DO PROJETO JNL.
3/4/20114- FORMAÇÃO PRATICA ( BAIRRO JARDELÂNDIA)
10/4/20114- FORMAÇÃO PRATICA ( BAIRRO PROMISSÃO 3)
1/5/20114- FORMAÇÃO PRATICA ( BAIRRO CIDADE NOVA)
/06/20115- CONGRESSO ESTADUAL DA RCC EM MARABÁ
21,22,23 e 24 de JULHO6- ETAPA DIOCESANA DO PROJETO JESUS NO LITORAL
AGOSTO7- CELEBRAI
04,11,18 e 25 de SETEMBRO8- SEMINARIO DE VIDA GO. DE ORAÇÃO GÊNESIS
12/10/20119- ETAPA PAROQUIAL DO PROJETO '' Em Cristo somos mais que vencedores''.

A paz é um dom de Deus

A paz é um dom de Deus e ao mesmo tempo um projeto a realizar, nunca totalmente cumprido", diz o Papa Bento XVI na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, celebrado pela 25ª vez no dia primeiro de janeiro deste ano. A conquista da paz inclui os percursos dos diálogos todos, em diferentes níveis, as providências estratégicas de gestões inteligentes e eficazes, com entendimentos políticos adequados, e a indispensável consciência cidadã sustentada pelos valores morais que asseguram a configuração de um tecido social justo e solidário.




Ao afirmar que a paz é um dom de Deus, o Papa indica que uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz. Essa reconciliação afronta, entre outros desafios, o da indiferença religiosa, suscitando por um lado afirmações, condutas e linguagens que prescindem de Deus. Mas também indica, por outro lado, o enorme desafio da intolerância religiosa que tem comprometido o valor da liberdade, gerando cenários sangrentos e violentos em muitos lugares, particularmente na Ásia e na África.



O Santo Padre sublinha que a paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa, de cada povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada. Esse percurso e a forma para se alcançar essa meta supõem mais do que a inteligência humana, que pode perder também o seu rumo e se desvirtuar, na contramão da lucidez própria na geração do bem. A paz não é simples fruto de acordos políticos sazonais, tampouco de interesses nas esferas econômicas, estratégicas e tecnológicas. Ela é um valor moral. Sua sustentabilidade enraíza-se na experiência religiosa, na fé professada e testemunhada por indivíduos e também por povos de diferentes culturas, com resultados inquestionáveis na sua configuração. Trata-se da experiência religiosa na vivência confessional da fé. As armas morais, por isso mesmo, são as mais preciosas para que haja paz. Nesse âmbito, sabe-se o quanto o mundo tem necessidade de valores éticos e espirituais. É um mundo que necessita muito de Deus.



A religião, também, lembra o Sumo Pontífice, pode oferecer contribuição preciosa na busca e na construção de uma ordem social justa e pacífica. Nesse horizonte sua mensagem trata o tema da liberdade religiosa como caminho para a paz. Toda pessoa na sua experiência de fé tem o direito intocável do respeito à liberdade religiosa. Nessa experiência é que a pessoa orienta a própria vida, pessoal e social, para Deus, assegura o Papa. E tem, pela luz da presença divina, a capacidade de compreender plenamente a sua identidade, sua liberdade e seu destino. Afirma, ainda, que negar ou limitar arbitrariamente a liberdade religiosa significa cultivar uma visão redutiva da pessoa humana, e esse obscurecimento da função pública da religião gera uma sociedade injusta, em razão de ser desproporcionada à verdadeira natureza da pessoa.



A reflexão feita por Sua Santidade parte, pois, da compreensão e do reconhecimento da dupla dimensão na unidade da pessoa humana: a religiosa e a social. Considerar apenas a essencialidade da dimensão social é mutilar o sentido da indivisível unidade e integridade da pessoa. A desconsideração, portanto, da dimensão religiosa é abertura para o risco de admitir ser possível encontrar no relativismo moral a chave para uma convivência pacífica. Concretamente, aí nascem a divisão e os riscos graves de negação da dignidade dos seres humanos.



O Papa Bento XVI afirma, então, que a abertura à verdade e ao bem, a abertura a Deus, radicada na natureza humana, confere total dignidade a cada um dos seres humanos e é garantia do respeito pleno e recíproco entre as pessoas. Portanto, não se pode buscar a paz prescindindo da dignidade transcendente da pessoa enquanto valor essencial. O entendimento pauta-se no quanto é importante e indispensável ter capacidade de transcender a própria materialidade e buscar a verdade. Essa faculdade é indispensável na construção de uma sociedade orientada para a realização e a plenitude da pessoa. O caminho para a paz, pois, situa a religião na sua dimensão pública. Esse seu lugar - de grandeza compartilhada - confronta-se com importantes aspectos no conjunto da vida da sociedade, ultrapassando o estritamente individual. Há um importante confronto com o sentido da laicidade positiva do Estado, desafiando a superação dos riscos dos laicismos. Desafia também os fundamentalismos originados no próprio campo das religiões e outras escolhas. São muitos, ainda, os desafios no caminho para a paz.









Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte